Trabalho
árduo esse de tentar se equilibrar entre as verdades do mundo e as nossas
interrogações. (Isabel Ruiz)
Eu tenho
tido algumas experiências nesse sentido, acredito que todos nós temos. O
importante é não ficar com a sensação de que a balança pendeu mais para um
lado, principalmente se for para o externo. Sempre há uma questão ou alguém que
nos motiva a dizer sim quando gostaríamos de dizer não ou a seguir um caminho
quando desejávamos seguir por outro.
Isso sempre
causa certa dissensão entre o que somos e o que, ou em como, gostaríamos de
ser.
A
frustração, geralmente, tem início aí, nessa divergência de comportamento que
compromete sobremaneira o emocional. O que acontece daí pra frente fica fácil
de prever: pessoas amargas, rancorosas, com medo de tudo e desatentas com suas
próprias necessidades.
É claro que
não tem sentido nos transformarmos em seres egoístas cujo mundo está centrado
no próprio umbigo, mas também não devemos esquecer a nossa individualidade, a
capacidade que temos de ser diferentes em um mundo massificante.
Fazer a
diferença pode ser um passo para a solidão de idéias, mas é a chave que nos
liberta da gaiola de ouro dos tolos em que tentam nos manter, aprisionados e
domesticados.
Quando
alcançamos o equilíbrio entre o que vemos e o que sentimos fica mais fácil
administrar as toneladas de emoções que nos bombardeiam diariamente.
Porém
quando se fala em equilíbrio há que ressaltar que não se trata de algo
exato, inflexível. Ao contrário, encontramos o equilíbrio justamente quando
aceitamos as situações como se apresentam procurando nos manter conscientes de
sua real importância e do nosso envolvimento.
J. Thurker,
assinalou que não devemos olhar para trás com raiva, nem para frente com medo,
senão que ao nosso redor com atenção. Conseguir isso é alcançar o equilíbrio. Quando nos colocamos a
mercê do externo fugindo do que é nosso, transformamos nossa existência em um terrível
“tudo que seu chefe mandar”. Não há como impedir a revolta e a raiva ao
olharmos para trás e verificarmos que não somos mais nós mesmos, perdemos nossa
alma para o que está fora de nós, em
algum lugar do passado. Dessa forma, tememos o futuro porque não temos uma
perspectiva que seja nossa. O equilíbrio não está, portanto em deixar de viver,
mas em prestar atenção ao nosso redor e viver cada dia segundo nossos valores.
Obrigada por prestigiar meu blog.
Você poderá gostar de ler também: O Medo de ser Feliz
Obrigada por prestigiar meu blog.
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3 comentários:
Oi Isabel,
Tudo bem? o tema do texto "equilíbrio" traz a tona pelo menos para mim, a decisão de que a decisão de não viver o passado é o primeiro passo para se manter na corda da vida. Parabéns pela lucidez do texto.
Beijos.
Obrigada, pela visita, Luciana. Como sempre você apreende a essencia do tema. Seu comentário é muito bem-vindo. Beijos.
Sweet site, eu não tinha encontrado o seu blog em minhas pesquisas! Realizar o trabalho fantástico!
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