Depois de tanto tempo afastada retomo meus escritos. Quando estamos longe, nos parece difícil voltar, e realmente o é. É preciso força de vontade para retornar e dizer: "Oi, estou de volta!" Mas acima de tudo existe um contentamento por estar em casa, rever nossas coisas, nosso espaço...
Pra isso, olhei meus textos mais recentes e pensei com qual eu poderia voltar, mas nada melhor que chegar em casa e falar dos nossos sentimentos, por isso aproveitei o resultado de uma conversa que tive ontem (13/12/2013) com minha filha.
Ela me falou sobre um video com uma "pegadinha" em um bairro "de negros"
nos EUA, onde 3 atores 1 negra - cabeleireira, 1 negro - cliente e 1 loura- namorada do cliente, viviam a seguinte situação em um salão: a profissional enquanto trabalhava no cabelo do rapaz se insinuava pra ele, nisso a namorada branca chega e o cumprimenta. A cabeleireira então passa a ofender a garota, dizendo que o rapaz não deveria namorar uma branca e diz uma série de desaforos e impropérios. Na primeira exibição uma mulher a defende, na segunda todos se calam, na terceira um rapaz toma sua defesa quando ela sai do salão, magoada, e na 4ª apresentação, uma mulher chama a atenção da profissional e lhe dá uma lição mais que moral, uma lição de amor ao próximo que leva a atriz às lágrimas. Como não falo inglês minha filha foi traduzindo os diálogos e essa última
mensagem ficou martelando na minha mente porque é EXATAMENTE o que eu
penso.
Então deixo aqui meu sentimento, minha postura diante dessa questão tão debatida ultimamente que é o preconceito.
E eu penso assim:
"Já houve dominação por tempo demasiado
longo, não é hora de querer começar outra, mas de caminhar juntos.
Negros, brancos, amarelos, vermelhos... homo, hétero... cristãos, não-cristãos... não somos tipos de pessoas, somos pessoas de diferentes tipos físicos, mas isso não é problema porque se
fosse seríamos todos defeituosos, a começar por nossas mãos: não temos
um dedo exatamente igual ao outro e nossas mãos se unem perfeitamente a
outras em um aperto de mão, se adapta a um carinho... Deveríamos odiar
nosso lado direito, já que não é exatamente igual ao nosso lado
esquerdo. Já perceberam isso na hora de comprar um sapato? Pode parecer
um exemplo tolo, mas somos todos parte de um grande corpo chamado Terra.
Não somos nada uns sem os outros. Se antes nos machucamos foi porque
não tínhamos o entendimento que temos agora. Progredimos... pelo menos
quero crer que progredimos moral e espiritualmente. E a única forma de
demonstrarmos isso é através do perdão e da reconstrução. Ninguém é
melhor que ninguém, somos iguais. Todos sofremos os efeitos das mesmas
leis universais. Sair da condição de dominado para a condição de
dominador não é lutar por direitos, mas extravasar o ódio através da
vingança. Ninguém sai ganhando. É apenas trocar uma ignorância por
outra. Não faz sentido. Como disse a pessoa no video: tudo deve terminar
com abraços (hugs) help us grow spiritualy - ajudando-nos a crescer
espiritualmente (algo assim)."
Eu acredito nisso, e você?
Obrigada por visitar o meu blog
Olá
Bem-vindo a este blog, fico muito feliz com a sua visita. Receber amigos é algo que nos estimula e realiza.
Páginas
sábado, 14 de dezembro de 2013
Ajudando-nos a crescer espiritualmente.
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quinta-feira, 25 de abril de 2013
Projeto 365 dias de Construção
Iniciei no dia 1º de janeiro de 2013, em minha página do facebook - https://www.facebook.com/EspacoVidaEmConstrucao, um projeto que chamei de 365 dias de construção. Todos os dias, desde então, eu publico uma mensagem construtiva.
Compartilho com vocês na página "Projeto 365 dias" os links de cada uma delas dentro do mes correspondente. Espero que apreciem. Beijos.
Muito obrigada por visitar o meu blog.
Muito obrigada por visitar o meu blog.
quarta-feira, 13 de março de 2013
Reflexões Matinais II
Hoje, a minha reflexão está voltada para um dos grandes problemas da atualidade: a depressão.
Fico pensando nessa dificuldade de interagir com a realidade, de assumir as dores como algo natural e passageiro.
Penso nessa coisa do aceitar o que vem de fora como verdade e a tendência em absorver os golpes desferidos por terceiros.
Geralmente, com autoestima zerada, o indivíduo incorpora crenças e se submete a todo tipo de imposições até que, sem poder suportar, procura conforto e sobrevivência na tristeza profunda.
É como se encerrasse qualquer possibilidade de diálogo interno, qualquer compreensão para não sofrer ainda mais.
Fico pensando nessa dificuldade de interagir com a realidade, de assumir as dores como algo natural e passageiro.
Penso nessa coisa do aceitar o que vem de fora como verdade e a tendência em absorver os golpes desferidos por terceiros.
Geralmente, com autoestima zerada, o indivíduo incorpora crenças e se submete a todo tipo de imposições até que, sem poder suportar, procura conforto e sobrevivência na tristeza profunda.
É como se encerrasse qualquer possibilidade de diálogo interno, qualquer compreensão para não sofrer ainda mais.
terça-feira, 12 de março de 2013
Reflexões Matinais I
Bom dia, queridos leitores
Aqui, um dia chuvoso e frio.
Em minhas reflexões matinais pensei em nossa elasticidade para suportar os problemas.
As vezes, as dores, decepções e/ou frustrações nos esticam até um limite que parece insuportável.
Parece que vamos arrebentar por dentro...
Uma das funções do elástico é adaptação, porém quando colocado em uma situação de extrema tensão ele pode arrebentar, afrouxar, arremessar e até nos ferir por uma de suas pontas.
Nós também temos a adaptação como uma de nossas qualidades. Diante das diversas situações sempre procuramos o melhor caminho, a melhor estratégia, mas submetidos a constantes pressões e angústias, algumas vezes tomamos o caminho inverso da solução, ou seja, ao invés de nos colocarmos em posição de tranquilidade para melhor enxergar o todo, nos focamos em um ponto e nos esticamos ao máximo para alcançá-lo.
Já repararam como nessas ocasiões ficamos exaustos, com dores pelo corpo e como a nossa vontade transita pelos campos da explosão, da inércia (uma vontade louca de deixar pra lá), de jogar tudo pro alto e o da autopiedade, quando nos ferimos dia após dia, pensando no quanto somos injustiçados e sofredores?
Ainda em comparação com o elástico, podemos observar que uma vez destroçado não se pode consertar. A linha pode ser reutilizada, o cordão emendado... mas o elástico, não tem jeito: arrebentou precisa ser trocado.
Conosco acontece o mesmo. Quando a nossa elasticidade está comprometida o risco de depreções, estresse, fobias e até suicidios aumenta consideravelmente.
Porque perdemos a capacidade de nos mover dentro dos acontecimentos diários o nosso elástico interno explode em enfartos, AVC... Afrouxa em depressões... arremessa partículas de medos para todos os lados transformando nossa existência em uma grande onda de fobias.Em todos os casos a tensão se volta contra quem o estica, mas o suicídio ainda é seu ato mais doloroso, aquele que atinge o alvo. Não podemos esquecer que, quando nos permitimos sofrer em demasia o nosso único alvo segue sendo nós mesmos.
Pensemos no assunto:
Temos como opção continuar esticando nossos sentimentos dentro desse circuito ou escapar e traçar novos caminhos. O elástico só vale a pena ser esticado quando para nos impulsionar para novas conquistas. Nesse caso ele mantém sua flexibilidade, qualidade imprescindível para nossa saúde física, mental e espiritual.
Beijos
Obrigada por sua visita. Deixe seu comentário, ele é sempre muito importante e contribui para ampliar nosso campo de compreensão.
Aqui, um dia chuvoso e frio.
Em minhas reflexões matinais pensei em nossa elasticidade para suportar os problemas.
As vezes, as dores, decepções e/ou frustrações nos esticam até um limite que parece insuportável.
Parece que vamos arrebentar por dentro...
Uma das funções do elástico é adaptação, porém quando colocado em uma situação de extrema tensão ele pode arrebentar, afrouxar, arremessar e até nos ferir por uma de suas pontas.
Nós também temos a adaptação como uma de nossas qualidades. Diante das diversas situações sempre procuramos o melhor caminho, a melhor estratégia, mas submetidos a constantes pressões e angústias, algumas vezes tomamos o caminho inverso da solução, ou seja, ao invés de nos colocarmos em posição de tranquilidade para melhor enxergar o todo, nos focamos em um ponto e nos esticamos ao máximo para alcançá-lo.
Já repararam como nessas ocasiões ficamos exaustos, com dores pelo corpo e como a nossa vontade transita pelos campos da explosão, da inércia (uma vontade louca de deixar pra lá), de jogar tudo pro alto e o da autopiedade, quando nos ferimos dia após dia, pensando no quanto somos injustiçados e sofredores?
Ainda em comparação com o elástico, podemos observar que uma vez destroçado não se pode consertar. A linha pode ser reutilizada, o cordão emendado... mas o elástico, não tem jeito: arrebentou precisa ser trocado.
Conosco acontece o mesmo. Quando a nossa elasticidade está comprometida o risco de depreções, estresse, fobias e até suicidios aumenta consideravelmente.
Porque perdemos a capacidade de nos mover dentro dos acontecimentos diários o nosso elástico interno explode em enfartos, AVC... Afrouxa em depressões... arremessa partículas de medos para todos os lados transformando nossa existência em uma grande onda de fobias.Em todos os casos a tensão se volta contra quem o estica, mas o suicídio ainda é seu ato mais doloroso, aquele que atinge o alvo. Não podemos esquecer que, quando nos permitimos sofrer em demasia o nosso único alvo segue sendo nós mesmos.
Pensemos no assunto:
Temos como opção continuar esticando nossos sentimentos dentro desse circuito ou escapar e traçar novos caminhos. O elástico só vale a pena ser esticado quando para nos impulsionar para novas conquistas. Nesse caso ele mantém sua flexibilidade, qualidade imprescindível para nossa saúde física, mental e espiritual.
Beijos
Obrigada por sua visita. Deixe seu comentário, ele é sempre muito importante e contribui para ampliar nosso campo de compreensão.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Bondade: Benção ou Maldição
Estamos sempre ouvindo falar em amar ao próximo, em
ser bom, fazer o bem sem olhar a quem...
Fico pensando se estamos entendendo de forma correta o
que nos é ensinado no decorrer da vida.
Por causa de interpretações equivocadas muita gente
tem sofrido e muitas hão de sofrer.
Há uma forte tendência em achar que ser bom e ser bobo
são as mesmas coisas.
Vocês já repararam que existem inúmeras pessoas que
passam a vida toda cuidando dos outros e esquecendo-se de si mesmas?
Não estou falando daquelas que escolhem o voluntariado
como rota. Mesmo nessas condições se observarmos algumas delas vamos verificar
que possuem um histórico de tristezas e que foram levadas pela dor a cuidar de
outros. Mas sei que isso não é regra e não é sobre essas pessoas - que parecem
felizes com o que fazem - de quem eu quero falar.
Quero falar daqueles que passam a vida sendo vítimas
de suas culpas, de seus medos e crenças. Aquelas pessoas que aprenderam que
para ser aceito é necessário fazer tudo que está ao seu alcance e além para
agradar o outro.
Podem observar, tem gente que mesmo sendo traído,
magoado, vilipendiado continua ali, como se nada tivesse acontecido.
Normalmente são pessoas que vivem em constantes altos
e baixos. Por quê? Porque quando conseguem se levantar, alguém se aproxima pedindo
ajuda e, pronto: lá vai ele de novo. Até que ponto essa ajuda é bondade?
Aqui temos que fazer um aparte. Realmente o cidadão
quer ajudar, mas também existe embutida nessa ajuda a culpa por estar bem
enquanto tantos padecem, ou coisa do tipo: eu não quero que passe pelo que
passei. E quando abre os olhos já se deu mal novamente.
Conhece alguém assim? Qualquer semelhança é mera
coincidência...
Geralmente são indivíduos fracos, que estão sempre
ajudando alguém pra não ter que pensar em seus próprios problemas. Até porque na
maioria das vezes se acham pouco merecedores de sucesso.
Também é necessário entender que a ajuda prestada não
é totalmente desinteressada. Quando ele está na pior, e sempre termina na pior,
espera que o outro venha em seu socorro. Qual não é a sua frustração, o seu
sofrimento quando descobre que isso não acontece, ou pior, isso não vai
acontecer de jeito nenhum.
Ele se enreda na angustia, na desesperança e perde o
controle de vez.
É aí que entram as frases que eu citei no início do
texto.
Ser bom ou bonzinho se transformou em obrigação, mas
não se questiona o verdadeiro sentido da palavra.
Fui procurar o significado da palavra BOM no
dicionário Aulete digital. Achei:
1.
Que tende a uma atitude propícia, favorável na
relação com os outros seres; bondoso; generoso; magnânimo; benévolo, solidário.
. (uma boa ação, um bom coração)
2.
Que (coisa ou ser ou circunstância)
corresponde, em quantidade ou em qualidade, às necessidades, à expectativa, ao
que se tem como adequado e satisfatório para tarefa, função, funcionamento,
atendimento etc.
3.
Que demonstra
afabilidade, civilidade, que revela eficiência, que cumpre seu dever;
4.
Que tem validade, autenticidade; que se curou;
5.
Coisa agradável, prazerosa. Que agrada pelo
sabor, que é agradável ao paladar; saboroso; gostoso.
6.
De condições favoráveis; aprazível; agradável;
7.
Pessoa de valor em seu ofício ou profissão, que
é competente numa dada atividade.
Para a palavra BEM, encontramos:
1.
De modo bom e
conveniente;
2.
Sem falhas, com
acerto, em alto nível de qualidade;
3.
Com saúde,
bem-estar;
4.
Com nitidez,
distintamente;
5.
Com comodidade;
à vontade;
6.
De forma
correta, justa.
Como podemos notar, ser bom significa ter uma atitude
empática, favorável e de solidariedade,
na relação saudável com outros seres. É bom aquele que corresponde com qualidade
às necessidades e expectativas, aquele que se tem como adequado e satisfatório para
uma situação.
O dicionário fala ainda que essa relação ou
circunstância deve ser agradável, prazerosa, ou seja, ser bom não pode ser algo
que nos traga sofrimento. Quando fazemos uma ligação com a palavra bem, o
sentido fica ainda mais claro.
Ser bom é fazer o bem, logo, ser bom é fazer com
qualidade aquilo para o qual estamos preparados e de forma correta e justa. É
algo que, decididamente, nos deixa cômodos, à vontade conosco e com o outro.
Verificando a relação doentia que alguns indivíduos
mantêm por medo, culpa, baixa autoestima ou simplesmente incapacidade de dizer
não, vamos perceber que não há de fato uma relação de alto nível. O que ocorre
é uma ânsia de agradar de um lado e um comodismo ou aproveitamento do outro.
Não estamos aqui para julgar essa ou aquela conduta,
mas é sempre bom entender o que geralmente ocorre até como uma forma de
enxergar nossas próprias atitudes diante de determinadas situações que se
repetem de tempos em tempos. A religião nos passa a ideia de Bondade ligada ao
sacrifício, a Sociedade exige da bondade submissão. Para família o bom é
bonzinho e para os amigos, camarada, irmão, chegado...
E para o indivíduo em questão? Boa pergunta. Cada um
se sente de acordo com suas próprias angústias, o certo é que cansa.
E você, o que diz?
domingo, 10 de fevereiro de 2013
Quando mudar se torna imprescindível.
Não há como negar: somos seres insatisfeitos por natureza.
Estamos sempre buscando aqui e ali uma forma de preencher o que nos parece um vazio imenso.
As vezes, por medo do diferente, ficamos uma vida inteira no básico, sonhando com o mais alto.
Outras vezes, nos arriscamos - só um pouquinho - e, desiludidos com a primeira dificuldade, voltamos para o aconchego da mesmice. Aconchego, eu disse? Que raios de aconchego é esse que nos atormenta, que tira nossa paz e nos transforma em seres arredios, invejosos, frustrados e mal-humorados? Na verdade a palavra correta seria "comodidade", voltamos para a comodidade da nossa vidinha sem graça e sem novidades.
Observamos, de longe, os ousados. Aqueles que se atrevem a fugir do lugar comum, que buscam realizar seus sonhos, que atingem quantas metas lhes são possíveis alcançar. Algumas vezes os rotulamos de malucos, de insensíveis (porque não se incomodam com os que ficam para trás, dentre estes nós mesmos). Achamos que os indivíduos que se aventuram são irresponsáveis ou têm sorte na vida. Na verdade, são inconformados. Ok, todos nós somos. Mas existe uma diferença: Alguns se ajeitam no inconformismo e faz disso profissão e outros decidem transformar essa característica em alavanca para novas idéias, novos desafios. Esses são os que vencem.
Mas - sempre existe um mas, a natureza humana é provida de desejos. Por mais que nos acomodemos a uma determinada situação, uma hora nos cansamos, o copo transborda, a consciência clama... e bate aquele desejo de mudar, de transformar nossa vida, nossa existencia. Infelizmente esse desejo nem sempre vem por livre espontânea vontade. Uma doença, uma dificuldade econômica, enfim, uma crise qualquer vem e puxa o gatilho. Sim, o desejo é como um projétil. Uma vez puxado o gatilho não há quem o segure. Mas cuidado! Ele sempre ricocheteia e volta para nós, em resposta.
É mais ou menos assim: Se eu quero algo viável, ele vai bate no alvo e volta para incrementar novas conquistas. Se o que eu quero está desprovido de intenção e força ele encontra esses obstáculos e volta com intensidade suficiente para nos derrubar... de frustração.
Mas voltando ao " Um Projétil chamado Desejo" (que tal um filme com esse nome?), depois de deflagrado o melhor é analisar sua trajetória. O bom disso tudo é que o caminho que ele percorre pode ser mudado e/ou direcionado por nós. Não há aqui nenhuma contradição com o que eu disse anteriormente. Vejam que não podemos conter o desejo quando ele surge, mas podemos direcioná-lo. Tentar conter significa que ele vai explodir em nós, matando nossa autoestima, descolorindo nossa existência. A vontade pode ser aprisionada e até destruida, porém o desejo não.
Nessa perspectiva de avanço, de levantar, sacodir a poeira e dar a volta por cima, há uma medida que precisa ser tomada para que a coisa funcione: chama-se mudança.
Tem pessoas que acreditam que se mudarmos de casa, de cidade, de amigos... a vida muda.
Desculpe! Estão redondamente enganados. A não ser é claro que você deixe tudo para trás, e quando digo tudo estou me referindo ao subjetivo, ao emocional porque o que é material não conta.
E se você tem coragem de abandonar todos os velhos conceitos entao você está mudando. Está obedecendo ao desejo de transformação. Parabéns!
Obrigada, por prestigiar meu blog.
Você pode se interessar também por:
Medo de ser feliz
Por que desisto?
Autoafirmação
Estamos sempre buscando aqui e ali uma forma de preencher o que nos parece um vazio imenso.
As vezes, por medo do diferente, ficamos uma vida inteira no básico, sonhando com o mais alto.
Outras vezes, nos arriscamos - só um pouquinho - e, desiludidos com a primeira dificuldade, voltamos para o aconchego da mesmice. Aconchego, eu disse? Que raios de aconchego é esse que nos atormenta, que tira nossa paz e nos transforma em seres arredios, invejosos, frustrados e mal-humorados? Na verdade a palavra correta seria "comodidade", voltamos para a comodidade da nossa vidinha sem graça e sem novidades.
Observamos, de longe, os ousados. Aqueles que se atrevem a fugir do lugar comum, que buscam realizar seus sonhos, que atingem quantas metas lhes são possíveis alcançar. Algumas vezes os rotulamos de malucos, de insensíveis (porque não se incomodam com os que ficam para trás, dentre estes nós mesmos). Achamos que os indivíduos que se aventuram são irresponsáveis ou têm sorte na vida. Na verdade, são inconformados. Ok, todos nós somos. Mas existe uma diferença: Alguns se ajeitam no inconformismo e faz disso profissão e outros decidem transformar essa característica em alavanca para novas idéias, novos desafios. Esses são os que vencem.
Mas - sempre existe um mas, a natureza humana é provida de desejos. Por mais que nos acomodemos a uma determinada situação, uma hora nos cansamos, o copo transborda, a consciência clama... e bate aquele desejo de mudar, de transformar nossa vida, nossa existencia. Infelizmente esse desejo nem sempre vem por livre espontânea vontade. Uma doença, uma dificuldade econômica, enfim, uma crise qualquer vem e puxa o gatilho. Sim, o desejo é como um projétil. Uma vez puxado o gatilho não há quem o segure. Mas cuidado! Ele sempre ricocheteia e volta para nós, em resposta.
É mais ou menos assim: Se eu quero algo viável, ele vai bate no alvo e volta para incrementar novas conquistas. Se o que eu quero está desprovido de intenção e força ele encontra esses obstáculos e volta com intensidade suficiente para nos derrubar... de frustração.
Mas voltando ao " Um Projétil chamado Desejo" (que tal um filme com esse nome?), depois de deflagrado o melhor é analisar sua trajetória. O bom disso tudo é que o caminho que ele percorre pode ser mudado e/ou direcionado por nós. Não há aqui nenhuma contradição com o que eu disse anteriormente. Vejam que não podemos conter o desejo quando ele surge, mas podemos direcioná-lo. Tentar conter significa que ele vai explodir em nós, matando nossa autoestima, descolorindo nossa existência. A vontade pode ser aprisionada e até destruida, porém o desejo não.
Nessa perspectiva de avanço, de levantar, sacodir a poeira e dar a volta por cima, há uma medida que precisa ser tomada para que a coisa funcione: chama-se mudança.
Tem pessoas que acreditam que se mudarmos de casa, de cidade, de amigos... a vida muda.
Desculpe! Estão redondamente enganados. A não ser é claro que você deixe tudo para trás, e quando digo tudo estou me referindo ao subjetivo, ao emocional porque o que é material não conta.
E se você tem coragem de abandonar todos os velhos conceitos entao você está mudando. Está obedecendo ao desejo de transformação. Parabéns!
Obrigada, por prestigiar meu blog.
Você pode se interessar também por:
Medo de ser feliz
Por que desisto?
Autoafirmação
sábado, 12 de janeiro de 2013
Tarefa para hoje: Equilíbrio
Trabalho
árduo esse de tentar se equilibrar entre as verdades do mundo e as nossas
interrogações. (Isabel Ruiz)
Eu tenho
tido algumas experiências nesse sentido, acredito que todos nós temos. O
importante é não ficar com a sensação de que a balança pendeu mais para um
lado, principalmente se for para o externo. Sempre há uma questão ou alguém que
nos motiva a dizer sim quando gostaríamos de dizer não ou a seguir um caminho
quando desejávamos seguir por outro.
Isso sempre
causa certa dissensão entre o que somos e o que, ou em como, gostaríamos de
ser.
A
frustração, geralmente, tem início aí, nessa divergência de comportamento que
compromete sobremaneira o emocional. O que acontece daí pra frente fica fácil
de prever: pessoas amargas, rancorosas, com medo de tudo e desatentas com suas
próprias necessidades.
É claro que
não tem sentido nos transformarmos em seres egoístas cujo mundo está centrado
no próprio umbigo, mas também não devemos esquecer a nossa individualidade, a
capacidade que temos de ser diferentes em um mundo massificante.
Fazer a
diferença pode ser um passo para a solidão de idéias, mas é a chave que nos
liberta da gaiola de ouro dos tolos em que tentam nos manter, aprisionados e
domesticados.
Quando
alcançamos o equilíbrio entre o que vemos e o que sentimos fica mais fácil
administrar as toneladas de emoções que nos bombardeiam diariamente.
Porém
quando se fala em equilíbrio há que ressaltar que não se trata de algo
exato, inflexível. Ao contrário, encontramos o equilíbrio justamente quando
aceitamos as situações como se apresentam procurando nos manter conscientes de
sua real importância e do nosso envolvimento.
J. Thurker,
assinalou que não devemos olhar para trás com raiva, nem para frente com medo,
senão que ao nosso redor com atenção. Conseguir isso é alcançar o equilíbrio. Quando nos colocamos a
mercê do externo fugindo do que é nosso, transformamos nossa existência em um terrível
“tudo que seu chefe mandar”. Não há como impedir a revolta e a raiva ao
olharmos para trás e verificarmos que não somos mais nós mesmos, perdemos nossa
alma para o que está fora de nós, em
algum lugar do passado. Dessa forma, tememos o futuro porque não temos uma
perspectiva que seja nossa. O equilíbrio não está, portanto em deixar de viver,
mas em prestar atenção ao nosso redor e viver cada dia segundo nossos valores.
Obrigada por prestigiar meu blog.
Você poderá gostar de ler também: O Medo de ser Feliz
Obrigada por prestigiar meu blog.
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