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sábado, 12 de janeiro de 2013

Tarefa para hoje: Equilíbrio



Trabalho árduo esse de tentar se equilibrar entre as verdades do mundo e as nossas interrogações. (Isabel Ruiz)


 Eu tenho tido algumas experiências nesse sentido, acredito que todos nós temos. O importante é não ficar com a sensação de que a balança pendeu mais para um lado, principalmente se for para o externo. Sempre há uma questão ou alguém que nos motiva a dizer sim quando gostaríamos de dizer não ou a seguir um caminho quando desejávamos seguir por outro.
Isso sempre causa certa dissensão entre o que somos e o que, ou em como, gostaríamos de ser.
A frustração, geralmente, tem início aí, nessa divergência de comportamento que compromete sobremaneira o emocional. O que acontece daí pra frente fica fácil de prever: pessoas amargas, rancorosas, com medo de tudo e desatentas com suas próprias necessidades.
É claro que não tem sentido nos transformarmos em seres egoístas cujo mundo está centrado no próprio umbigo, mas também não devemos esquecer a nossa individualidade, a capacidade que temos de ser diferentes em um mundo massificante.
Fazer a diferença pode ser um passo para a solidão de idéias, mas é a chave que nos liberta da gaiola de ouro dos tolos em que tentam nos manter, aprisionados e domesticados.
Quando alcançamos o equilíbrio entre o que vemos e o que sentimos fica mais fácil administrar as toneladas de emoções que nos bombardeiam diariamente.
Porém quando se fala em equilíbrio há que  ressaltar que não se trata de algo exato, inflexível. Ao contrário, encontramos o equilíbrio justamente quando aceitamos as situações como se apresentam procurando nos manter conscientes de sua real importância e do nosso envolvimento.
J. Thurker, assinalou que não devemos olhar para trás com raiva, nem para frente com medo, senão que ao nosso redor com atenção.  Conseguir isso é alcançar o equilíbrio. Quando nos colocamos a mercê do externo fugindo do que é nosso, transformamos nossa existência em um terrível “tudo que seu chefe mandar”. Não há como impedir a revolta e a raiva ao olharmos para trás e verificarmos que não somos mais nós mesmos, perdemos nossa alma para o que  está fora de nós, em algum lugar do passado. Dessa forma, tememos o futuro porque não temos uma perspectiva que seja nossa. O equilíbrio não está, portanto em deixar de viver, mas em prestar atenção ao nosso redor e viver cada dia segundo nossos valores. 

 Obrigada por prestigiar meu blog.

Você poderá gostar de ler também: O Medo de ser Feliz

sábado, 14 de abril de 2012

O medo de ser feliz.


Hoje resolvi falar sobre a dificuldade de ser feliz.
Algumas pessoas acreditam que não dá para ser feliz, pois o medo e a incerteza nos acompanham, a violência nos aprisiona, a ingratidão nos deprime, a traição nos desola e a falta de dinheiro nos limita. Mas enquanto uns pensam assim, outros se divertem como podem. Riem, passeiam, trabalham, vão às compras e acham que a vida é maravilhosa.
O que as tornam diferentes?  O desejo de ser feliz!
 Todos os dias, nos deparamos com pessoas angustiadas, sofridas que anseiam uma perfeição neurótica, enquadrada em padrões que não se coadunam com as exigências e expectativas do outro. Um sentimento que bloqueia nossas ações porque estamos sempre querendo fazer e controlar o máximo para desagradar o mínimo possível. Porém a sensação de que não somos aceitos é contínua por mais que nos esforcemos e nesse desejo onipotente de controle, nos tornamos exigentes e intolerantes.
Passamos a nos irritar com o comportamento alheio sem perceber que o que nos irrita é precisamente aquilo que tentamos esconder em nós.
Mas por que estamos sempre presos a essa negatividade? Porque temos tanto medo de sofrer quanto de ser feliz. Pensar no mal faz com que, magicamente, afastemos de nós o perigo além de esconder nossos ideais mantendo-os protegidos.
São crenças que adquirimos ainda muito pequenos, quando nos ensinaram que precisamos estar sempre atentos, que estamos a mercê da inveja e do desafeto dos nossos inimigos. Por um lado esse tipo de pensamento é um bálsamo para o nosso orgulho, afinal se algo não der certo, basta olhar para os lados e procurar um bode expiatório, porém isso não aplaca nossa angústia. Ao arrumar um culpado causamos em nós o sentimento de rejeição: se nos prejudicam é porque não somos amados e fica cada vez mais difícil viver nesse mundo hostil que criamos. Isso me faz lembrar uma historinha que ouvi.
Conta-se que na entrada de uma pequena cidade ficava sempre um ancião, observando a paisagem e informando os motoristas que por ali passavam. Certo dia foi abordado por um casal que queria saber como era a cidade, pois pretendiam viver ali. O homem pensou e perguntou: ‘Como é o lugar de onde o senhor vem? ’ ao que o motorista respondeu: ‘ infelizmente é uma cidade feia, suja, as pessoas são incapazes de amar e respeitar umas as outras, vai ser um alívio sair de lá’.
O ancião coçou a cabeça e respondeu: ‘Acredito que o senhor não vai gostar daqui. Tudo que está querendo deixar pra trás é o que vai encontrar aqui’.
Passados alguns dias outra família para e mais uma vez o ancião é questionado. Faz a mesma pergunta ao motorista e recebe como resposta: ‘ah, minha cidade é maravilhosa. Conhecemos muita gente, temos muitos amigos... Vamos sentir saudades’. Ao ouvir isso o ancião abre um grande sorriso e diz: ‘ sejam bem-vindos, vocês serão muito felizes aqui. Essa cidade é limpa e hospitaleira’.
Um rapaz que ouvira as duas conversas perguntou, confuso, ao ancião. ‘Como pode ser isso? Para um, o senhor disse que a cidade era ruim e para o outro que ela é maravilhosa... ’
O ancião, tranquilamente respondeu: ‘Eu não menti, nem fui contraditório. Cada um dos homens que me abordaram terá da cidade a mesma visão de mundo que carregam dentro de si’.
Pois é, meus amigos e amigas, cada um de nós enxerga a vida com as cores que carrega consigo. O problema é que estamos sempre procurando a combinação perfeita, a ordem perfeita, o indivíduo perfeito, um mundo perfeito repleto de histórias com finais perfeitos, quando para ser feliz é preciso apenas viver um dia de cada vez na simplicidade que a vida nos oferece.

Muito obrigada, por prestigiar meu blog.