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sábado, 14 de abril de 2012

O medo de ser feliz.


Hoje resolvi falar sobre a dificuldade de ser feliz.
Algumas pessoas acreditam que não dá para ser feliz, pois o medo e a incerteza nos acompanham, a violência nos aprisiona, a ingratidão nos deprime, a traição nos desola e a falta de dinheiro nos limita. Mas enquanto uns pensam assim, outros se divertem como podem. Riem, passeiam, trabalham, vão às compras e acham que a vida é maravilhosa.
O que as tornam diferentes?  O desejo de ser feliz!
 Todos os dias, nos deparamos com pessoas angustiadas, sofridas que anseiam uma perfeição neurótica, enquadrada em padrões que não se coadunam com as exigências e expectativas do outro. Um sentimento que bloqueia nossas ações porque estamos sempre querendo fazer e controlar o máximo para desagradar o mínimo possível. Porém a sensação de que não somos aceitos é contínua por mais que nos esforcemos e nesse desejo onipotente de controle, nos tornamos exigentes e intolerantes.
Passamos a nos irritar com o comportamento alheio sem perceber que o que nos irrita é precisamente aquilo que tentamos esconder em nós.
Mas por que estamos sempre presos a essa negatividade? Porque temos tanto medo de sofrer quanto de ser feliz. Pensar no mal faz com que, magicamente, afastemos de nós o perigo além de esconder nossos ideais mantendo-os protegidos.
São crenças que adquirimos ainda muito pequenos, quando nos ensinaram que precisamos estar sempre atentos, que estamos a mercê da inveja e do desafeto dos nossos inimigos. Por um lado esse tipo de pensamento é um bálsamo para o nosso orgulho, afinal se algo não der certo, basta olhar para os lados e procurar um bode expiatório, porém isso não aplaca nossa angústia. Ao arrumar um culpado causamos em nós o sentimento de rejeição: se nos prejudicam é porque não somos amados e fica cada vez mais difícil viver nesse mundo hostil que criamos. Isso me faz lembrar uma historinha que ouvi.
Conta-se que na entrada de uma pequena cidade ficava sempre um ancião, observando a paisagem e informando os motoristas que por ali passavam. Certo dia foi abordado por um casal que queria saber como era a cidade, pois pretendiam viver ali. O homem pensou e perguntou: ‘Como é o lugar de onde o senhor vem? ’ ao que o motorista respondeu: ‘ infelizmente é uma cidade feia, suja, as pessoas são incapazes de amar e respeitar umas as outras, vai ser um alívio sair de lá’.
O ancião coçou a cabeça e respondeu: ‘Acredito que o senhor não vai gostar daqui. Tudo que está querendo deixar pra trás é o que vai encontrar aqui’.
Passados alguns dias outra família para e mais uma vez o ancião é questionado. Faz a mesma pergunta ao motorista e recebe como resposta: ‘ah, minha cidade é maravilhosa. Conhecemos muita gente, temos muitos amigos... Vamos sentir saudades’. Ao ouvir isso o ancião abre um grande sorriso e diz: ‘ sejam bem-vindos, vocês serão muito felizes aqui. Essa cidade é limpa e hospitaleira’.
Um rapaz que ouvira as duas conversas perguntou, confuso, ao ancião. ‘Como pode ser isso? Para um, o senhor disse que a cidade era ruim e para o outro que ela é maravilhosa... ’
O ancião, tranquilamente respondeu: ‘Eu não menti, nem fui contraditório. Cada um dos homens que me abordaram terá da cidade a mesma visão de mundo que carregam dentro de si’.
Pois é, meus amigos e amigas, cada um de nós enxerga a vida com as cores que carrega consigo. O problema é que estamos sempre procurando a combinação perfeita, a ordem perfeita, o indivíduo perfeito, um mundo perfeito repleto de histórias com finais perfeitos, quando para ser feliz é preciso apenas viver um dia de cada vez na simplicidade que a vida nos oferece.

Muito obrigada, por prestigiar meu blog. 

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Autoafirmação


Eu sou burro(a), nada do que eu faço dá certo!Quantas vezes você diz isso por dia? Quantas vezes você afirma e reafirma falsas idéias a seu respeito?
O que você está tentando fazer: algo que conhece e lhe dá prazer ou tenta realizar o que está na moda ou que agrada a maioria?
A que apelo está atendendo: ao seu próprio ou do grupo ao qual pertence?
Muitas são as oportunidades e realizações, da mesma forma que diversas são as potencialidades humanas.
O que acontece, geralmente, é que um indivíduo com grande potencial para uma determinada área desvia sua atenção para outros campos mais lucrativos, mas que embotam sua criatividade, seus sentidos. Sem conseguir adaptar-se cria rótulos pejorativos para si mesmo.
O ser humano não é burro, ao contrário, é dotado de inteligência e poder criativo. Tem diante de si inúmeros caminhos ou escolhas. Todavia, não ouve sua interioridade. Age por impulso, interesses diversos e não mais inventa, descobre, inova... Faz cópias! Copia o que é comercial, o que traz “status”; copia o que faz o outro feliz na vã tentativa de preencher seu vazio existencial porque, despido do sentimento de autovalor, visa o que está fora, aquilo que lhe dá a ilusão de segurança, poder e sucesso.
A inteligência se sobressai na execução de uma tarefa que toca o homem em sua sensibilidade. Não há poder criativo onde não há envolvimento. O homem não é, nem está burro. O homem é levado pelas circunstâncias e está ausente de si mesmo, contrariando sua natureza, seus dons e vivenciando apenas o supérfluo, o momentâneo.
Ser inteligente não é saber tudo, conhecer tudo, ter todas as respostas, mas conhecer e respeitar suas limitações, saber aproveitar seus dons naturais. Ser inteligente é valorizar seus atributos, aperfeiçoar, buscar conhecimento.
Se o homem tivesse o poder de saber todas as coisas, não precisaria do outro, viveria sozinho, não desenvolveria o altruísmo, os sentimentos de amor e amizade. Vivemos em grupos também por conta de nossas limitações, interagimos aprendendo e ensinando, criando e vendo criar, porque se não construímos prédios, sabemos construir máquinas; se não sabemos costurar, sabemos cozinhar e assim por diante, servindo aos nossos propósitos e a serviço do grupo em que vivemos.