Olá

Bem-vindo a este blog, fico muito feliz com a sua visita. Receber amigos é algo que nos estimula e realiza.


quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

A todos os amigos

Meus amigos, fiz esse post pra desejar a todos vocês um Feliz Natal e um 2010 cheio de saúde, paz, amor, realizações, enfim, um ano repleto de felicidade.
Cliquem no catálogo para ampliar...

sábado, 12 de dezembro de 2009

Hoje não quero falar de dor

Este pequeno texto escrevi há algum tempo, depois de ter me despedido de uma paciente. Era sua última consulta e ela veio para dizer da alegria em estar de volta ao mercado de trabalho, de conviver com amigos...

Hoje não quero falar de dor!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Nova Revista Espaço Vida em Construção

Queridos amigos, apresento-lhes a Revista Espaço Vida em Construção. Ela ainda está dando seus primeiros passos e espero que vocês a ajudem  nesse aprendizado, para que em breve caminhe com firmeza e desenvoltura. Deixem seus comentários, eles são necessários, importantes mesmo.

domingo, 29 de novembro de 2009

Pode estar acontecendo agora... Em algum lugar...

Para contar esta historinha busquei da imaginação e também dos traços da realidade que ouvi e li. Não é fantasia, pode estar acontecendo agora, enquanto escrevo, ou mais adiante enquanto você lê. Vamos a história:
Simulare é a mãe amantissima e zelosa de um menino de 3 anos, doente, frágil e suscetível a frequentes machucados. Simulare não deixa o filho sozinho, dá os remédios rigorosamente na hora certa, não confia em deixá-lo com parentes e amigos...

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Faz de conta...

Olá amigo (a), vamos fazer uma brincadeira de faz de conta?
Faz de conta que você está chegando, pela primeira vez, em uma casa.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Selo "Declaração de Afeto"

Recebi este selo de uma amiga do Dihitt, a Regina (Rê) do blog http://rebonelli.blogspot.com/. Da mesma forma quero repassar a vocês, que me visitam, como uma "Declaração de Afeto". Fiquem à vontade para pegar e distribuir.


Um grande abraço a todos.

O Homem no Mundo: entre o Ser e a rotina do Ter

“Todo dia ela faz tudo sempre igual...” (Chico Buarque de Holanda – Cotidiano)

Na música o compositor fala de uma mulher previsível. Há certa monotonia no seu dizer. Lembra uma fábrica, uma linha de produção, nos remete à rotina que massifica homens, mulheres, crianças e jovens. A rotina é quem coloca o indivíduo por anos a fio numa profissão que odeia, num casamento sem amor, num grupo com o qual pouco se identifica, quem incute o medo do novo, da mudança, do arriscar-se. Rotina segundo o dicionário é o hábito de proceder sempre da mesma maneira, sem atender ao progresso. Mas essa visão se amplia à medida que o progresso vem, cada vez mais, colocar o homem dentro da chamada rotina. Na área profissional homens e mulheres procuram manter seus empregos cumprindo horários extensos e prazos mínimos. Algumas empresas tentam “humanizar” seus departamentos visando aumentar a produtividade diminuindo as licenças médicas. Porém esse indivíduo que sai do trabalho vai fazer tudo sempre igual no ambiente familiar.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

A IMPORTÂNCIA DO PENSAMENTO MITOLÓGICO PARA A PSICANÁLISE

O homem sempre teve a idéia do sagrado, encontrando nas mitologias uma forma de resolver ou aplacar os seus conflitos, controlando sua agressividade através dos ritos.
Segundo Joseph Campbell, os mitos são histórias da nossa vida, da nossa busca da verdade, da experiência da vida. Campbell diz mais: “(...) os mitos estão perto do inconsciente coletivo e por isso são infinitos na sua revelação”.
Recordando Jung temos que inconsciente coletivo – que retirou da Mitologia – guarda as imagens arcaicas, herdadas do mundo, ou seja, coleta imagens primitivas e as mistura em nossos sonhos o que significa dizer que para ele o indivíduo não nasce como papel em branco, mas defendia a teoria dos arquétipos universais onde, independentemente da experiência pessoal, da cultura todos herdam as mesmas formas arquetípicas desenvolvidas e acrescidas pelas experiências pessoais.

Preconceito

É incrível como o preconceito ainda assola este nosso país. Fui convidada a votar numa enquete no site do Senado Federal "você é a favor da aprovação do projeto de lei (PLC 122/2006) que pune a discriminação contra homossexuais?". Depois  de votar, constatei que havia um índice maior de votação para o "não", o que significa que as pessoas querem continuar promovendo livremente a discriminação.
Depois dizem que o preconceito é coisa do passado...
"Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito. (Albert Einstein)

domingo, 15 de novembro de 2009

Vazio existencial - última parte

Como prometido, retomamos o tema a partir da análise da parábola "O homem que foi colocado numa gaiola".
(Não deixem de ler também Vazio existencial parte 1 e 2)
Uma vez que fora despojado da sua liberdade e ao entender que seus sentimentos e desejos não tinham importância para o Rei, o homem renunciou ao direito de sentir e querer. A princípio houve um ódio manifesto pela atitude do soberano, sentimento que podemos entender como sendo a única arma que possuia para não se perder. Mas com o passar do tempo acontece uma acomodação nas suas atitudes e emoções e aos poucos perde a consciência de si mesmo.
Na vida real, o indivíduo não se livra assim do ódio ou ressentimentos, mas direciona-os contra os outros, ou contra si mesmo.
Não podemos negar a existência dos "bem resolvidos", seguros de si, que diante de uma situação de ameaça, assumem uma postura de não se incomodarem além do necessário. Todavia, há em nós uma tendência a recalcar  atitudes ou emoções assumindo uma atitude oposta aos nossos sentimentos. É grande o número daqueles que tiveram de enfrentar momentos difíceis desde a tenra idade e que para não sucumbir a agressividade, culpa e ansiedade, procuram acreditar que amam a quem odeiam.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Vida vazia - parte 2 - Vazio Existencial

Continuando nossa reflexão sobre vazio existencial, posto aqui uma parábola extraída do livro "O Homem a procura de si mesmo" de Rollo May. Vamos perceber o mecanismo de alienação e de que forma reagimos à falta de liberdade. Bom, vamos à parábola e depois falamos mais sobre o assunto.
   
O homem que foi colocado numa gaiola

Certa noite, o soberano de um país distante estava de pé à janela, ouvindo vagamente a música que vinha da sala de recepção, do outro lado do palácio. Estava cansado da recepção doplomática a que acabara de comparecer e olhava pela janela, cogitando sobre o mundo em geral e nada em particular. Seu olhar pousou num homem que se encontrava na praça - aparentemente um elemento de classe média, que ia tomar um bonde para casa, como fazia cinco noites por semana, há anos. O rei acompanhou o homem em imaginação - fantasiou-o chegando a casa, beijando distraidamente a mulher, fazendo sua refeição, indagando se tudo estava bem com as crianças, lendo o jornal, indo para a cama, talvez se entregando ao ato do amor com a mulher, ou talvez não, dormindo, e levantando-se para sair novamente para o trabalho no dia seguinte. E uma súbita curiosidade assaltou o rei, que por um momento esqueceu o cansaço. "Que aconteceria se conservassem uma pessoa numa gaiola, como os animais do zoológico?"
No dia seguinte, o rei chamou um psicólogo, falou-lhe de sua idéia e convidou-o a observar a experiência. Em seguida, mandou trazer uma gaiola do zoológico e  homem de classe média foi nela colocado.

domingo, 8 de novembro de 2009

Vida vazia

Hoje ouvi alguém dizer que sua vida era um enorme vazio.Uma pessoa bem colocada, com bom salário e horários preenchidos pelo trabalho.
Engraçado que ao falarmos em vida vazia pensamos logo em alguém parado, sem ter o que fazer, sem pretensões ou projetos, mas o vazio vai mais além, porque é a ausência de si mesmo.
No prefácio de seu livro "O Homem em Busca de Si Mesmo", Rollo May diz que uma das poucas alegrias da vida numa época de ansiedade é o fato de sermos forçados a tomar consciência de nós mesmos.
Infelizmente essa tomada de consciência não acontece de imediato e tampouco é indolor.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Tem certeza?

Você tem certeza que viu o que pensa ter visto? Certeza absoluta?
Faço esta pergunta porque essa coisa da certeza absoluta já deixou muita gente em maus lençóis. Afirmar categoricamente que uma coisa é realmente aquilo que se vê é perigoso à medida que cada um de nós pode ter uma visão diferente do mesmo objeto. Quantas vezes lemos, repetidamente, uma frase e notamos que lemos errada uma determinada palavra? Quantas vezes vimos alguém de longe e ao nos aproximar percebemos que nos enganamos? Pior ainda, pensamos ter visto um conhecido em uma situação comprometedora e era apenas alguém muito parecido.
Bom, gente, isso é o que os nossos olhos enxergam, ou melhor, é aquilo que queremos ver. Se analisarmos friamente, não foram nossos olhos que nos enganaram, mas nossos desejos ocultos. O que eu quero  dizer é que provavelmente haverá uma explicação coerente para esse deslize. E quando a situação não é aquilo que enxergamos, mas o que entendemos da fala do outro? Aí a história fica ainda mais complicada. Vai estar em jogo não apenas o que você entendeu, mas a intenção do outro e, além disso, permeando esse impasse estará o orgulho. Sim, porque não pense você que uma das partes aceitará, facilmente, que a outra possa ter razão. Nesse caso há que se ter em conta a forma como o outro se pronunciou, suas expectativas, sentimento, contexto etc., mas não é só isso, do outro lado o indivíduo que se sentiu ameaçado, atingido, pode ter apreendido aquilo que a sua condição interior concebeu, isto é, se for uma pessoa com baixa autoestima, com um sentimento exagerado de menos valia, interpretará as palavras do outro como algo ofensivo, dirigidas claramente a ele.
"Quem conta um conto aumenta um ponto", um antigo ditado que não merece contestação. Sempre que falamos de algo que vimos ou ouvimos adicionamos a nossa versão dos fatos. É como se a história inicial fosse continuamente reformulada ao gosto do narrador. Depois de algumas andanças de boca em boca, provavelmente estará muito diferente da original. Talvez mais carregada de emoção, de brilho, de eufemismos, desfemismos e maldades.
Acontece que normalmente nos apegamos a uma parte da história. Àquela que nos chama mais a atenção ou com a qual nos identificamos. É mais ou menos assim:




Tomemos como base a figura










À primeira vista, sem um exame cuidadoso, homens e mulheres poderão ter uma reação distinta: uma bela morena, usando fio dental e criando sentimentos que vão da cobiça à inveja. Mas essa cena é uma parte de um todo. Se mostrarmos o restante do "corpo" da bela morena, veremos que os nossos desejos e/ou as nossas dificuldades com a nossa aparência podem nos levar a um julgamento precipitado.
Querem ver? 

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Estudo indica vínculo genético entre psicose e criatividade

Fonte G1: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MRP1322622-5603,00.html

Fatores moleculares que são vagamente associados a transtornos mentais graves, mas estão presentes em muitas pessoas saudáveis, podem ser vantajosos quando nos permitem pensar de forma mais criativa"

A história está repleta de exemplos de grandes artistas que, além de extremamente criativos, tinham comportamentos um tanto excêntricos. O pintor Vincent van Gogh, que além de criar obras-primas da pintura cortou a própria orelha, por exemplo, era apenas louco ou brilhante? Segundo uma pesquisa publicada na revista “Psychological Science”, da Associação para a Ciência Psicológica, talvez o pintor fosse as duas coisas.

A fim de pesquisar a relação entre psicose e criatividade, o psiquiatra Szabolcs Kéri, da Universidade Semmelweis, na Hungria, centrou seus esforços na neuregulina 1, gene que atua em diversos processos cerebrais, entre os quais no desenvolvimento da comunicação entre os neurônios. Uma variante do gene é associada ao risco de desenvolver doenças mentais, como esquizofrenia e transtorno bipolar.

No estudo, os pesquisadores recrutaram voluntários que se consideravam muito criativos. Eles foram submetidos a uma bateria de testes, incluindo avaliações de inteligência e criatividade. A avaliação levou em conta a originalidade e a flexibilidade das respostas. Eles também responderam a um questionário sobre o que fizeram de criativo durante a vida e, em seguida, tiveram amostras de sangue colhidas.

Os resultados mostram uma clara relação entre a neuregulina 1 e a criatividade. Descobriu-se, por exemplo, que voluntários com a variante específica do gene eram mais suscetíveis a ter maiores pontuações na avaliação de criatividade do que os voluntários com uma forma diferente do gene.

De acordo com Kéri, este é o primeiro estudo a mostrar que uma variante genética ligada à psicose pode ter uma função benéfica. “Fatores moleculares que são vagamente associados a transtornos mentais graves, mas estão presentes em muitas pessoas saudáveis, podem ser vantajosos quando nos permitem pensar de forma mais criativa."

Os resultados sugerem, ainda, que determinadas variações genéticas, embora associadas a problemas de saúde, podem sobreviver à seleção natural e permanecer no gene de uma população caso isso traga benefícios.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Depressão


O que é depressão?
É um distúrbio que afeta o corpo, o humor e o pensamento, alterando o sono e a forma como a pessoa pensa e se vê.
A depressão tem como característica principal a tristeza patológica, ou seja, não a tristeza normal, que temos em determinadas situações,por exemplo, ao saber de uma notícia desagradável, aquela tristeza que vem e passa, mas aquela que perdura, que nos faz desistir de projetos, nos aprisiona em um mundo sem cor e sem brilho.

Manifestações da Depressão
- Ansiedade;
- Desânimo e cansaço mental;
- Dificuldade de concentração e esquecimento;
- Tendência ao isolamento (do social ao familiar);

- Apatia, desinteresse, falta de motivação, sentimento de medo, insegurança, desespero e vazio;

- Pessimismo, idéias de culpa, baixa auto-estima;
- acreditar que sua vida não tem sentido, considera-se inútil, fracassado;

- Tem idéias suicidas (mesmo que não tenha tentado, mas possui idéias recorrentes);
- Manifestações psicossomáticas como cefaléias, problemas gastrointestinais, dores pelo corpo etc;

- Alterações no apetite e no sono (para mais ou para menos);
- Redução da libido.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Psicanálise

"É impossível fugir a impressão de que as pessoas comumente empregam falsos padrões de avaliação - isto é, de que buscam poder, sucesso e riquezas para elas mesmas e os admiram nos outros, subestimando tudo aquilo que verdadeiramente tem valor na vida"
(Sigmund Freud)