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sábado, 14 de dezembro de 2013

Ajudando-nos a crescer espiritualmente.

Depois de tanto tempo afastada retomo meus escritos. Quando estamos longe, nos parece difícil voltar, e realmente o é. É preciso força de vontade para retornar e dizer: "Oi, estou de volta!" Mas acima de tudo existe um contentamento por estar em casa, rever nossas coisas, nosso espaço...
Pra isso, olhei meus textos mais recentes e pensei com qual eu poderia voltar, mas nada melhor que chegar em casa e falar dos nossos sentimentos, por isso aproveitei  o resultado de uma conversa que tive ontem (13/12/2013) com minha filha.
Ela me falou sobre um video com uma "pegadinha" em um bairro "de negros" nos EUA, onde 3 atores 1 negra - cabeleireira, 1 negro - cliente e 1 loura- namorada do cliente, viviam a seguinte situação em um salão: a profissional enquanto trabalhava no cabelo do rapaz se insinuava pra ele, nisso a namorada branca chega e o cumprimenta. A cabeleireira então passa a ofender a garota, dizendo que o rapaz não deveria namorar uma branca e diz  uma série de desaforos e impropérios. Na primeira exibição uma mulher a defende, na segunda todos se calam, na terceira um rapaz toma sua defesa quando ela sai do salão, magoada, e na 4ª apresentação, uma mulher chama a atenção da profissional e lhe dá uma lição mais que moral, uma lição de amor ao próximo que leva a atriz às lágrimas.  Como não falo inglês minha filha foi traduzindo os diálogos e essa última mensagem ficou martelando na minha mente porque é EXATAMENTE o que eu penso. 
Então deixo aqui meu sentimento, minha postura diante dessa questão tão debatida ultimamente que é o preconceito. 

E eu penso assim:
"Já houve dominação por tempo demasiado longo, não é hora de querer começar outra, mas de caminhar juntos. Negros, brancos, amarelos, vermelhos... homo, hétero... cristãos, não-cristãos... não somos tipos de pessoas, somos pessoas de diferentes tipos físicos, mas isso não é problema porque se fosse seríamos todos defeituosos, a começar por nossas mãos: não temos um dedo exatamente igual ao outro e nossas mãos se unem perfeitamente a outras em um aperto de mão, se adapta a um carinho... Deveríamos odiar nosso lado direito, já que não é exatamente igual ao nosso lado esquerdo. Já perceberam isso na hora de comprar um sapato? Pode parecer um exemplo tolo, mas somos todos parte de um grande corpo chamado Terra. Não somos nada uns sem os outros. Se antes nos machucamos foi porque não tínhamos o entendimento que temos agora. Progredimos... pelo menos quero crer que progredimos moral e espiritualmente. E a única forma de demonstrarmos isso é através do perdão e da reconstrução. Ninguém é melhor que ninguém, somos iguais. Todos sofremos os efeitos das mesmas leis universais. Sair da condição de dominado para a condição de dominador não é lutar por direitos, mas extravasar o ódio através da vingança. Ninguém sai ganhando. É apenas trocar uma ignorância por outra. Não faz sentido. Como disse a pessoa no video: tudo deve terminar com abraços (hugs) help us grow spiritualy - ajudando-nos a crescer espiritualmente (algo assim)." 

Eu acredito nisso, e você?

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quinta-feira, 25 de abril de 2013

Projeto 365 dias de Construção

Iniciei no dia 1º de janeiro de 2013, em minha página do facebook - https://www.facebook.com/EspacoVidaEmConstrucao, um projeto que chamei de 365 dias de construção. Todos os dias, desde então,  eu publico uma mensagem construtiva. 
Compartilho com vocês na página "Projeto 365 dias" os links de cada uma delas  dentro do mes correspondente. Espero que apreciem. Beijos.

Muito obrigada por visitar o meu blog.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Reflexões Matinais II

Hoje, a minha reflexão está voltada para um dos grandes problemas da atualidade: a depressão.

Fico pensando nessa dificuldade de interagir com a realidade, de assumir as dores como algo natural e passageiro.
Penso nessa coisa do aceitar o que vem de fora como verdade e a tendência em absorver os golpes desferidos por terceiros.
Geralmente, com autoestima zerada, o indivíduo incorpora crenças e se submete a todo tipo de imposições até que, sem poder suportar, procura conforto e sobrevivência na tristeza profunda.
É como se encerrasse qualquer possibilidade de diálogo interno, qualquer compreensão para não sofrer ainda mais.

terça-feira, 12 de março de 2013

Reflexões Matinais I

 Bom dia, queridos leitores
Aqui, um dia chuvoso e frio.
Em minhas reflexões matinais pensei em nossa elasticidade para suportar os problemas.
As vezes, as dores, decepções e/ou frustrações nos esticam até um limite que parece insuportável.
Parece que vamos arrebentar por dentro...
Uma das funções do elástico é adaptação, porém quando colocado em uma situação de extrema tensão ele pode arrebentar, afrouxar, arremessar e até nos ferir por uma de suas pontas.
Nós também temos a adaptação como uma de nossas qualidades.  Diante das diversas situações sempre procuramos o melhor caminho, a melhor estratégia, mas submetidos a constantes pressões e angústias, algumas vezes tomamos o caminho inverso da solução, ou seja, ao invés de nos colocarmos em posição de tranquilidade para melhor enxergar o todo, nos focamos em um ponto e nos esticamos ao máximo para alcançá-lo.
Já repararam como nessas ocasiões ficamos exaustos, com dores pelo corpo e como a nossa vontade transita pelos campos da explosão, da inércia (uma vontade louca de deixar pra lá), de jogar tudo pro alto e  o da autopiedade, quando nos ferimos dia após dia, pensando no quanto somos injustiçados e sofredores?
Ainda em comparação com o elástico, podemos observar que uma vez destroçado não se pode consertar. A linha pode ser reutilizada, o cordão emendado... mas o elástico, não tem jeito: arrebentou precisa ser trocado.
Conosco acontece o mesmo. Quando a nossa elasticidade está comprometida o risco de depreções, estresse, fobias e até suicidios aumenta consideravelmente.
Porque perdemos a capacidade de nos mover dentro dos acontecimentos diários o nosso elástico interno explode em enfartos, AVC... Afrouxa em depressões... arremessa partículas de medos para todos os lados transformando nossa existência em uma grande onda de fobias.Em todos os casos a tensão se volta contra quem o estica, mas o suicídio ainda é seu ato mais doloroso, aquele que atinge o alvo. Não podemos esquecer que, quando nos permitimos sofrer em demasia o nosso único alvo segue sendo nós mesmos.

Pensemos no assunto:
Temos como opção continuar esticando nossos sentimentos dentro desse circuito ou escapar e traçar novos caminhos. O elástico só vale a pena ser esticado quando para nos impulsionar para novas conquistas. Nesse caso ele mantém sua flexibilidade, qualidade imprescindível para nossa saúde física, mental e espiritual.
Beijos

Obrigada por sua visita. Deixe seu comentário, ele é sempre muito importante e contribui para ampliar nosso campo de compreensão.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Bondade: Benção ou Maldição



Estamos sempre ouvindo falar em amar ao próximo, em ser bom, fazer o bem sem olhar a quem...
Fico pensando se estamos entendendo de forma correta o que nos é ensinado no decorrer da vida.
Por causa de interpretações equivocadas muita gente tem sofrido e muitas hão de sofrer.
Há uma forte tendência em achar que ser bom e ser bobo são as mesmas coisas.
Vocês já repararam que existem inúmeras pessoas que passam a vida toda cuidando dos outros e esquecendo-se de si mesmas?
Não estou falando daquelas que escolhem o voluntariado como rota. Mesmo nessas condições se observarmos algumas delas vamos verificar que possuem um histórico de tristezas e que foram levadas pela dor a cuidar de outros. Mas sei que isso não é regra e não é sobre essas pessoas - que parecem felizes com o que fazem - de quem eu quero falar.
Quero falar daqueles que passam a vida sendo vítimas de suas culpas, de seus medos e crenças. Aquelas pessoas que aprenderam que para ser aceito é necessário fazer tudo que está ao seu alcance e além para agradar o outro.
Podem observar, tem gente que mesmo sendo traído, magoado, vilipendiado continua ali, como se nada tivesse acontecido.
Normalmente são pessoas que vivem em constantes altos e baixos. Por quê? Porque quando conseguem se levantar, alguém se aproxima pedindo ajuda e, pronto: lá vai ele de novo. Até que ponto essa ajuda é bondade?
Aqui temos que fazer um aparte. Realmente o cidadão quer ajudar, mas também existe embutida nessa ajuda a culpa por estar bem enquanto tantos padecem, ou coisa do tipo: eu não quero que passe pelo que passei. E quando abre os olhos já se deu mal novamente.
Conhece alguém assim? Qualquer semelhança é mera coincidência...
Geralmente são indivíduos fracos, que estão sempre ajudando alguém pra não ter que pensar em seus próprios problemas. Até porque na maioria das vezes se acham pouco merecedores de sucesso.
Também é necessário entender que a ajuda prestada não é totalmente desinteressada. Quando ele está na pior, e sempre termina na pior, espera que o outro venha em seu socorro. Qual não é a sua frustração, o seu sofrimento quando descobre que isso não acontece, ou pior, isso não vai acontecer de jeito nenhum.
Ele se enreda na angustia, na desesperança e perde o controle de vez.
É aí que entram as frases que eu citei no início do texto.
Ser bom ou bonzinho se transformou em obrigação, mas não se questiona o verdadeiro sentido da palavra.
Fui procurar o significado da palavra BOM no dicionário  Aulete digital. Achei:
1.      Que tende a uma atitude propícia, favorável na relação com os outros seres; bondoso; generoso; magnânimo; benévolo, solidário. . (uma boa ação, um bom coração)
2.      Que (coisa ou ser ou circunstância) corresponde, em quantidade ou em qualidade, às necessidades, à expectativa, ao que se tem como adequado e satisfatório para tarefa, função, funcionamento, atendimento etc.
3.     Que demonstra afabilidade, civilidade, que revela eficiência, que cumpre seu dever;
4.       Que tem validade, autenticidade; que se curou;
5.       Coisa agradável, prazerosa. Que agrada pelo sabor, que é agradável ao paladar; saboroso; gostoso.
6.       De condições favoráveis; aprazível; agradável;
7.       Pessoa de valor em seu ofício ou profissão, que é competente numa dada atividade.
Para a palavra BEM, encontramos:
1.     De modo bom e conveniente;
2.     Sem falhas, com acerto, em alto nível de qualidade;
3.     Com saúde, bem-estar;
4.     Com nitidez, distintamente;
5.     Com comodidade; à vontade;
6.     De forma correta, justa.
Como podemos notar, ser bom significa ter uma atitude empática, favorável e de solidariedade,  na relação saudável com outros seres. É bom aquele que corresponde com qualidade às necessidades e expectativas, aquele que se tem como adequado e satisfatório para uma situação.
O dicionário fala ainda que essa relação ou circunstância deve ser agradável, prazerosa, ou seja, ser bom não pode ser algo que nos traga sofrimento. Quando fazemos uma ligação com a palavra bem, o sentido fica ainda mais claro.
Ser bom é fazer o bem, logo, ser bom é fazer com qualidade aquilo para o qual estamos preparados e de forma correta e justa. É algo que, decididamente, nos deixa cômodos, à vontade conosco e com o outro.
Verificando a relação doentia que alguns indivíduos mantêm por medo, culpa, baixa autoestima ou simplesmente incapacidade de dizer não, vamos perceber que não há de fato uma relação de alto nível. O que ocorre é uma ânsia de agradar de um lado e um comodismo ou aproveitamento do outro.
Não estamos aqui para julgar essa ou aquela conduta, mas é sempre bom entender o que geralmente ocorre até como uma forma de enxergar nossas próprias atitudes diante de determinadas situações que se repetem de tempos em tempos. A religião nos passa a ideia de Bondade ligada ao sacrifício, a Sociedade exige da bondade submissão. Para família o bom é bonzinho e para os amigos, camarada, irmão, chegado...
E para o indivíduo em questão? Boa pergunta. Cada um se sente de acordo com suas próprias angústias, o certo é que cansa.
E você, o que diz?

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Quando mudar se torna imprescindível.

Não há como negar: somos seres insatisfeitos por natureza.
Estamos sempre buscando aqui e ali uma forma de preencher o que nos parece um vazio imenso.
As vezes, por medo do diferente, ficamos uma vida inteira no básico, sonhando com o mais alto.
Outras vezes, nos arriscamos - só um pouquinho - e, desiludidos com a primeira dificuldade, voltamos para o aconchego da mesmice. Aconchego, eu disse? Que raios de aconchego é esse que nos atormenta, que tira nossa paz e nos transforma em seres arredios, invejosos, frustrados e mal-humorados? Na verdade a palavra correta seria "comodidade", voltamos para a comodidade da nossa vidinha sem graça e sem novidades.
Observamos, de longe, os ousados. Aqueles que se atrevem a fugir do lugar comum, que buscam realizar seus sonhos, que atingem quantas metas lhes são possíveis alcançar. Algumas vezes os rotulamos de malucos, de insensíveis (porque não se incomodam com os que ficam para trás, dentre estes nós mesmos). Achamos que os indivíduos que se aventuram são irresponsáveis ou têm sorte na vida. Na verdade, são inconformados. Ok, todos nós somos. Mas existe uma diferença: Alguns se ajeitam no inconformismo e faz disso profissão e outros decidem transformar essa característica em alavanca para novas idéias, novos desafios. Esses são os que vencem.
Mas - sempre existe um mas,  a natureza humana é provida de desejos. Por mais que nos acomodemos a uma determinada situação, uma hora nos cansamos, o copo transborda, a consciência clama... e bate aquele desejo de mudar, de transformar nossa vida, nossa existencia. Infelizmente esse desejo nem sempre vem por livre espontânea vontade. Uma doença, uma dificuldade econômica, enfim, uma crise qualquer vem e puxa o gatilho. Sim, o desejo é como um projétil. Uma vez puxado o gatilho não há quem o segure. Mas cuidado! Ele sempre ricocheteia e volta para nós, em resposta.
É mais ou menos assim: Se eu quero algo viável, ele vai bate no alvo e volta para incrementar novas conquistas. Se o que eu quero está desprovido de intenção e força ele encontra esses obstáculos e volta com intensidade suficiente para nos derrubar... de frustração.
Mas voltando ao " Um Projétil chamado Desejo" (que tal um filme com esse nome?), depois de deflagrado o melhor é analisar sua trajetória. O bom disso tudo é que o caminho que ele percorre pode ser mudado e/ou direcionado por nós. Não há aqui nenhuma contradição com o que eu disse anteriormente. Vejam que não podemos conter o desejo quando ele surge, mas podemos direcioná-lo. Tentar conter significa que ele vai explodir em nós, matando nossa autoestima, descolorindo nossa existência. A vontade pode ser aprisionada e até destruida, porém o desejo não. 
Nessa perspectiva de avanço, de levantar, sacodir a poeira e dar a  volta por cima, há uma medida que precisa ser tomada para que a coisa funcione: chama-se mudança.
Tem pessoas que acreditam que se mudarmos de casa, de cidade, de amigos... a vida muda.
Desculpe! Estão redondamente enganados. A não ser é claro que você deixe tudo para trás, e quando digo tudo estou me referindo ao subjetivo, ao emocional porque o que é material não conta. 
E se você tem coragem de abandonar todos os velhos conceitos entao você está mudando. Está obedecendo ao desejo de transformação. Parabéns!



Obrigada, por prestigiar meu blog.

Você pode se interessar também por:
 Medo de ser feliz
Por que desisto?
Autoafirmação

sábado, 12 de janeiro de 2013

Tarefa para hoje: Equilíbrio



Trabalho árduo esse de tentar se equilibrar entre as verdades do mundo e as nossas interrogações. (Isabel Ruiz)


 Eu tenho tido algumas experiências nesse sentido, acredito que todos nós temos. O importante é não ficar com a sensação de que a balança pendeu mais para um lado, principalmente se for para o externo. Sempre há uma questão ou alguém que nos motiva a dizer sim quando gostaríamos de dizer não ou a seguir um caminho quando desejávamos seguir por outro.
Isso sempre causa certa dissensão entre o que somos e o que, ou em como, gostaríamos de ser.
A frustração, geralmente, tem início aí, nessa divergência de comportamento que compromete sobremaneira o emocional. O que acontece daí pra frente fica fácil de prever: pessoas amargas, rancorosas, com medo de tudo e desatentas com suas próprias necessidades.
É claro que não tem sentido nos transformarmos em seres egoístas cujo mundo está centrado no próprio umbigo, mas também não devemos esquecer a nossa individualidade, a capacidade que temos de ser diferentes em um mundo massificante.
Fazer a diferença pode ser um passo para a solidão de idéias, mas é a chave que nos liberta da gaiola de ouro dos tolos em que tentam nos manter, aprisionados e domesticados.
Quando alcançamos o equilíbrio entre o que vemos e o que sentimos fica mais fácil administrar as toneladas de emoções que nos bombardeiam diariamente.
Porém quando se fala em equilíbrio há que  ressaltar que não se trata de algo exato, inflexível. Ao contrário, encontramos o equilíbrio justamente quando aceitamos as situações como se apresentam procurando nos manter conscientes de sua real importância e do nosso envolvimento.
J. Thurker, assinalou que não devemos olhar para trás com raiva, nem para frente com medo, senão que ao nosso redor com atenção.  Conseguir isso é alcançar o equilíbrio. Quando nos colocamos a mercê do externo fugindo do que é nosso, transformamos nossa existência em um terrível “tudo que seu chefe mandar”. Não há como impedir a revolta e a raiva ao olharmos para trás e verificarmos que não somos mais nós mesmos, perdemos nossa alma para o que  está fora de nós, em algum lugar do passado. Dessa forma, tememos o futuro porque não temos uma perspectiva que seja nossa. O equilíbrio não está, portanto em deixar de viver, mas em prestar atenção ao nosso redor e viver cada dia segundo nossos valores. 

 Obrigada por prestigiar meu blog.

Você poderá gostar de ler também: O Medo de ser Feliz