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quarta-feira, 13 de março de 2013

Reflexões Matinais II

Hoje, a minha reflexão está voltada para um dos grandes problemas da atualidade: a depressão.

Fico pensando nessa dificuldade de interagir com a realidade, de assumir as dores como algo natural e passageiro.
Penso nessa coisa do aceitar o que vem de fora como verdade e a tendência em absorver os golpes desferidos por terceiros.
Geralmente, com autoestima zerada, o indivíduo incorpora crenças e se submete a todo tipo de imposições até que, sem poder suportar, procura conforto e sobrevivência na tristeza profunda.
É como se encerrasse qualquer possibilidade de diálogo interno, qualquer compreensão para não sofrer ainda mais.

Algumas vezes a morte parece o caminho perfeito. Nem sempre a morte física, mas a morte mental. Não pensar, deixar passar a vida sem reagir...
Diante desse quadro ainda tem que enfrentar os que, tentando ajudar, passam a cobrar uma atitude positiva.
É como exigir que um envenenado reaja ao veneno, que um condenado à forca lute contra a corda. O deprimido se impôs uma situaçao de condena. Não vê outra solução a não ser ecarcerar-se na culpa.
É estranho como a culpa o acompanha. Não pelo que faz a si próprio, mas pelo que não conseguiu fazer com relação ao outro.
Tentar ser agradável a todos foi, na maioria das vezes, o grande vilão, o tendão de Aquiles do deprimido.
O desejo de ser amado, o medo de ser egoísta e a culpa por não conseguir atingir a perfeição são os pontos em comum a todos que se encontram na depressão.
Alguns dizem que é falta de Deus no coração, falta de religião, de trabalho, de sexo... já ouvi até que é falta de uma boa surra.
Os quatro primeiros itens só poderão ser resolvidos se o deprimido conseguir se encontrar. Tentar impor o amor de Deus ou a religião poderá ajudar a fortalecer, mas nem sempre resolve já que algumas pessoas saem da depressao pra cair em uma outra armadilha neurótica, inclusive no fanatismo.
Bater em uma pessoa assim, é uma crueldade até porque ele se espanca todos os dias.
A única solução real é o autoamor. Ele é que vai conduzir, de forma saudável, o indivíduo para outros tipos de Amor.
O que ajuda? Terapia, motivação, amor, compreensão e não estar sozinho.


Obrigada por sua visita. Adoro quando te vejo por aqui e/ou leio seus comentários.


3 comentários:

Luciana Santa Rita disse...

Querida,

Tudo bem? Adorei o texto, principalmente porque a depressão nos roda na atualidade. Diria que o autoamor é um exercício e, diferente do futebol, não há talento nato. Seria mais ou mesmo impedir a UFC de espancar a vida.

Beijos e parabéns!

Luciana Santa Rita disse...

Querida,

Tudo bem? Adorei o texto, principalmente porque a depressão nos roda na atualidade. Diria que o autoamor é um exercício e, diferente do futebol, não há talento nato. Seria mais ou mesmo impedir a UFC de espancar a vida.

Beijos e parabéns!

Isabel Ruiz, disse...

Bom te ver por aqui, Luciana. Gostei da comparação.
Obrigada pelo carinho de sempre.
Beijos