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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Tem certeza?

Você tem certeza que viu o que pensa ter visto? Certeza absoluta?
Faço esta pergunta porque essa coisa da certeza absoluta já deixou muita gente em maus lençóis. Afirmar categoricamente que uma coisa é realmente aquilo que se vê é perigoso à medida que cada um de nós pode ter uma visão diferente do mesmo objeto. Quantas vezes lemos, repetidamente, uma frase e notamos que lemos errada uma determinada palavra? Quantas vezes vimos alguém de longe e ao nos aproximar percebemos que nos enganamos? Pior ainda, pensamos ter visto um conhecido em uma situação comprometedora e era apenas alguém muito parecido.
Bom, gente, isso é o que os nossos olhos enxergam, ou melhor, é aquilo que queremos ver. Se analisarmos friamente, não foram nossos olhos que nos enganaram, mas nossos desejos ocultos. O que eu quero  dizer é que provavelmente haverá uma explicação coerente para esse deslize. E quando a situação não é aquilo que enxergamos, mas o que entendemos da fala do outro? Aí a história fica ainda mais complicada. Vai estar em jogo não apenas o que você entendeu, mas a intenção do outro e, além disso, permeando esse impasse estará o orgulho. Sim, porque não pense você que uma das partes aceitará, facilmente, que a outra possa ter razão. Nesse caso há que se ter em conta a forma como o outro se pronunciou, suas expectativas, sentimento, contexto etc., mas não é só isso, do outro lado o indivíduo que se sentiu ameaçado, atingido, pode ter apreendido aquilo que a sua condição interior concebeu, isto é, se for uma pessoa com baixa autoestima, com um sentimento exagerado de menos valia, interpretará as palavras do outro como algo ofensivo, dirigidas claramente a ele.
"Quem conta um conto aumenta um ponto", um antigo ditado que não merece contestação. Sempre que falamos de algo que vimos ou ouvimos adicionamos a nossa versão dos fatos. É como se a história inicial fosse continuamente reformulada ao gosto do narrador. Depois de algumas andanças de boca em boca, provavelmente estará muito diferente da original. Talvez mais carregada de emoção, de brilho, de eufemismos, desfemismos e maldades.
Acontece que normalmente nos apegamos a uma parte da história. Àquela que nos chama mais a atenção ou com a qual nos identificamos. É mais ou menos assim:




Tomemos como base a figura










À primeira vista, sem um exame cuidadoso, homens e mulheres poderão ter uma reação distinta: uma bela morena, usando fio dental e criando sentimentos que vão da cobiça à inveja. Mas essa cena é uma parte de um todo. Se mostrarmos o restante do "corpo" da bela morena, veremos que os nossos desejos e/ou as nossas dificuldades com a nossa aparência podem nos levar a um julgamento precipitado.
Querem ver? 

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Estudo indica vínculo genético entre psicose e criatividade

Fonte G1: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MRP1322622-5603,00.html

Fatores moleculares que são vagamente associados a transtornos mentais graves, mas estão presentes em muitas pessoas saudáveis, podem ser vantajosos quando nos permitem pensar de forma mais criativa"

A história está repleta de exemplos de grandes artistas que, além de extremamente criativos, tinham comportamentos um tanto excêntricos. O pintor Vincent van Gogh, que além de criar obras-primas da pintura cortou a própria orelha, por exemplo, era apenas louco ou brilhante? Segundo uma pesquisa publicada na revista “Psychological Science”, da Associação para a Ciência Psicológica, talvez o pintor fosse as duas coisas.

A fim de pesquisar a relação entre psicose e criatividade, o psiquiatra Szabolcs Kéri, da Universidade Semmelweis, na Hungria, centrou seus esforços na neuregulina 1, gene que atua em diversos processos cerebrais, entre os quais no desenvolvimento da comunicação entre os neurônios. Uma variante do gene é associada ao risco de desenvolver doenças mentais, como esquizofrenia e transtorno bipolar.

No estudo, os pesquisadores recrutaram voluntários que se consideravam muito criativos. Eles foram submetidos a uma bateria de testes, incluindo avaliações de inteligência e criatividade. A avaliação levou em conta a originalidade e a flexibilidade das respostas. Eles também responderam a um questionário sobre o que fizeram de criativo durante a vida e, em seguida, tiveram amostras de sangue colhidas.

Os resultados mostram uma clara relação entre a neuregulina 1 e a criatividade. Descobriu-se, por exemplo, que voluntários com a variante específica do gene eram mais suscetíveis a ter maiores pontuações na avaliação de criatividade do que os voluntários com uma forma diferente do gene.

De acordo com Kéri, este é o primeiro estudo a mostrar que uma variante genética ligada à psicose pode ter uma função benéfica. “Fatores moleculares que são vagamente associados a transtornos mentais graves, mas estão presentes em muitas pessoas saudáveis, podem ser vantajosos quando nos permitem pensar de forma mais criativa."

Os resultados sugerem, ainda, que determinadas variações genéticas, embora associadas a problemas de saúde, podem sobreviver à seleção natural e permanecer no gene de uma população caso isso traga benefícios.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Depressão


O que é depressão?
É um distúrbio que afeta o corpo, o humor e o pensamento, alterando o sono e a forma como a pessoa pensa e se vê.
A depressão tem como característica principal a tristeza patológica, ou seja, não a tristeza normal, que temos em determinadas situações,por exemplo, ao saber de uma notícia desagradável, aquela tristeza que vem e passa, mas aquela que perdura, que nos faz desistir de projetos, nos aprisiona em um mundo sem cor e sem brilho.

Manifestações da Depressão
- Ansiedade;
- Desânimo e cansaço mental;
- Dificuldade de concentração e esquecimento;
- Tendência ao isolamento (do social ao familiar);

- Apatia, desinteresse, falta de motivação, sentimento de medo, insegurança, desespero e vazio;

- Pessimismo, idéias de culpa, baixa auto-estima;
- acreditar que sua vida não tem sentido, considera-se inútil, fracassado;

- Tem idéias suicidas (mesmo que não tenha tentado, mas possui idéias recorrentes);
- Manifestações psicossomáticas como cefaléias, problemas gastrointestinais, dores pelo corpo etc;

- Alterações no apetite e no sono (para mais ou para menos);
- Redução da libido.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Psicanálise

"É impossível fugir a impressão de que as pessoas comumente empregam falsos padrões de avaliação - isto é, de que buscam poder, sucesso e riquezas para elas mesmas e os admiram nos outros, subestimando tudo aquilo que verdadeiramente tem valor na vida"
(Sigmund Freud)